🍁 Mabon, pronunciado MAY-bun, Mêibon, MAY-bone, MAH-boon, ou MAH-bawn é o Equinócio de Outono ou lar da colheita ou também festival da segunda colheita. É um dia sagrado no paganismo, em especial na religião Wicca. No dia 20 de Março é celebrado no hemisfério Sul e no dia 22 de Setembro no hemisfério Norte, de acordo com o calendário da Roda do Ano.
Esse sabbat, que ocorre entre o Primeiro festival da colheita (Lughnasadh) e o Ano novo pagão (Samhain), marca o início do outono, dia santo pagão de descanso da colheita e comemoração, uma época de agradecimento aos Deuses por tudo o que foi colhido e caçado. É uma época de equilíbrio, onde o dia e a noite têm a mesma duração, circunstância é também um momento de reflexão e de descanso, é tempo de equilíbrio, e não apenas entre luz e escuridão: é o equilíbrio entre a Deusa e Deus, entre a matéria e o espírito, entre os nossos desejos e o que conseguimos, entre o que Foi dado a nós e o que conseguimos obter, é um tempo de meditação em que aspiramos à proteção, segurança e autoconfiança. Este é o dia de ação de graças do paganismo. Data onde os pagãos honram o Deus em seu aspecto de semente e a Grande Mãe em seu aspecto de Provedora.
Agora a Deusa, envelhecida, deixa o Deus, seu marido, morrer para renascer a uma nova vida e assim trazer riqueza e abundância nas colheitas vindouras. A natureza também se prepara para este novo período, as folhas ficam amarelas, os últimos frutos amadurecem no sol quente do outono: é o tempo do vintage. A preparação do vinho, produto precioso, através da fermentação traz o significado simbólico de Espiritual, e faz de Mabon uma importante festa iniciática, rica da consciência de nossa intimidade, que nos permite olhar dentro de nós mesmos. Os druidas chamam esta celebração, Mea’n Fo’mhair, e honram o homem verde, o deus da floresta, oferecendo libações às árvores. Ofertas de sidras, vinhos, ervas e fertilizantes são apropriadas neste momento. Os Wiccanos comemoram a Deusa do envelhecimento enquanto passa de mãe a idosa, e seu consorte o deus enquanto se prepara para a morte e o renascimento. Com uma representação e metáfora do equinócio é o Cisne, símbolo da imortalidade da alma e guia para os mortos em seu caminho para a vida após a morte.
O nome Mabon é uma divindade galês filho de Modron, era considerado o deus da juventude, caçando e colhendo; Ligado ao deus celta, anteriormente associado a Apolo, ao qual a antiga guarnição romana de Muralha de Adriano levantou orações e oferendas, contém em si o mito de Deméter e Perséfone e o simbolismo do grão: Como a mãe está desesperada na busca de Sua filha sequestrada para o submundo, de modo que a terra neste período se prepara para o longo sono de inverno, não dando mais frutos, mas mantendo dentro de si a riqueza de sua semente para a próxima colheita na nova temporada.
Mabon também tem origem celta de um deus Celta conhecido como Angus, o Deus do Amor. Esta é a ocasião ideal para pedirmos por todos aqueles que amamos, além de todos os que estão doentes ou velhos.
Neste festival é apropriado vestir com as cores do sabá e ornamentar seu altar com as correspondências do mesmo, é imporntante saber montar seu sabath para fazer um ritual harmônico e aceitável, para isso criamos um ritual de Sabath completo com todas as correspondências de Mabon, basta clicar aqui.
Mabon é considerado um tempo de equilíbrio, é quando paramos e relaxamos e desfrutamos os frutos de nossas colheitas pessoais, sejam elas trabalhando em nossos jardins, trabalhando em nossos empregos, criando nossas famílias. Que seu Mabon seja memorável, e seus corações e espíritos sejam cheios até transbordar!
